sábado, 4 de abril de 2015

ESSE É O PARÁ....Renato Chaves é um Instituto de Perícia reconhecido no Pará


Instituto de Criminalística

O Instituto de Criminalística (IC), que integra o Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves", é responsável em realizar perícias genéricas (específicas). Representa mais de 70% das perícias desenvolvidas no Centro, em diversas áreas do conhecimento humano. Os peritos oficiais que atuam no IC são os peritos criminais.

O Instituto é formado por um diretor e subdividido em quatro coordenações: a Coordenação de Engenharia Legal, a Coordenação de Perícias Genéricas, a Coordenação de Laboratório e de Odontologia Legal.
Fontes: sites do CPC Renato Chaves
 
Conheçam a Perícia Paraense
1. Coordenação de Engenharia Legal: Trabalha com a Gerência de Perícia em Informática, Gerência de Perícias Tecnológicas (núcleos de Engenharia Aplicada e de Crimes Ambientais) e a Gerência de Perícias Veiculares (núcleos de Acidente de Tráfego e de Inspeção Veicular).
2. Coordenação de Perícias Genéricas: Atua com as gerências de Perícia de Constatação (núcleos de Crimes contra a Vida, de Crimes contra o Patrimônio e de Impressões Datiloscópicas) e Perícia de Comparação (núcleos de Grafodocumentoscopia, de Balística e de Fonética Forense).

3. Coordenação de Laboratório: Trabalha com três gerências, Gerência de Toxicologia; Gerência Instrumental, Gerência Física, Química e Biológica e de DNA.

4. Coordenação de Odontologia Legal: Trabalha com as gerências de Odonto-legal e de Identificação Antropológica.

É no IC que se encontram maior parte dos equipamentos que utilizam tecnologia avançada na busca de resultados, que ajudam a elucidar os crimes, a exemplo das maletas para realização de Local de Crime, o que há de mais avançado no Brasil, se tratando desse tipo de perícia.

As principais perícias efetuadas no Instituto de Criminalística são:
  • Antropologia Forense
É o estudo da identificação humana e métodos científicos de determinação de identidade no vivo e no morto, utilizando conhecimentos médicos, odontológicos e antropológicos, a exemplo de arcada dentária, características anatômicas, DNA, tecidos humanos, células, etc.
Ela trata da identificação de restos humanos esqueletizados devido a sua grande relação com a biologia e a osteologia. Também examina, quando possível, as causas da morte, retratando e reconstituindo a cena da morte, por meio do exame dos ossos e das lesões, com o auxílio de criminalistas e médicos forenses.

 Balística Forense
A Balística pode ser compreendida como o estudo das armas de fogo. Ela investiga suas munições, a trajetória de um projétil, as lesões causadas por eles, maneiras específicas de identificar a origem de um projétil e todo o procedimento pericial específico a esse seguimento criminal. O profissional habilitado a fazer esse tipo de investigação é o perito criminal em Balística. Ele tem como principal função, desvendar os processos criminais cometidos com armas de fogo, bem como elucidar os mistérios que rondam alguns tipos de crime.
 Crimes Contra a Vida
Os crimes contra a vida são aqueles cometidos à vida humana protegidos desde a concepção, incriminando não só sua destruição na pessoa, como também o aborto, que vem a ser a destruição da vida antes do nascimento. Legalmente, a vida humana deve ser protegida pela lei penal. São quatro as figuras de delito contra a vida: Homicídio (art. 121); Infanticídio (art. 123); Auxílio, Instigação ou Induzimento ao Suicídio (art. 122) e Aborto (arts. 124 e126). O infanticídio é apenas forma privilegiada de homicídio.
  • Local de Crime
O Local de Crime é "todo o local em que configure uma infração penal e exija as providências da polícia". O isolamento e a preservação de um local de crime competem à autoridade policial (Delegado de Polícia), para que se garantam as condições de se realizar um exame de corpo de delito eficiente.
O exame de corpo de delito deve ser realizado por Perito Oficial. A finalidade do isolamento do local é a de não se perder qualquer vestígio ou indício produzidos pelos autores do crime, que possam identificá-los e torne possível a sua captura.
O Local de Crime também realiza a Reconstituição de Crimes ou Reprodução Simulada, que possibilita a verificação da infração cometida haver sido praticada de determinado modo, definir os aspectos dos fatos supostamente delituoso, quando este é de difícil elucidação. A autoridade policial poderá proceder à reprodução desde que esta, não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
 
Crimes contra o Patrimônio
Os crimes contra o patrimônio são aqueles praticados com vistas na obtenção de vantagem ilícita pecuniária ou patrimonial do seu autor, por intermédio da apropriação de objetos, bens e valores. Além dos crimes tradicionais que dele fazem parte, também estão inclusos todos os outros exames pericias externos, exceto os que envolvem acidente de tráfego e de crimes contra a pessoa.
  • Engenharia Legal
A Engenharia Legal foi criada em 1937, por meio do decreto de número 23.569, que regulamentou o exercício da profissão de Engenharia Civil. Ela engloba todas as atividades do engenheiro que podem elucidar casos com base em quesitos jurídicos que dependem de apreciação técnica.

As autoridades policiais em seus inquéritos, bem como advogados, juízes,promotores e demais autoridades constantemente necessitam do apoio dos órgãos de perícia científica, a exemplo do Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves", para solucionar casos que envolvam danos em construções, desabamentos de prédios, incêndios etc. Neste momento, a engenharia legal é a responsável por emitir um laudo pericial com base nos pré-requisitos do solicitante.
Atualmente, o CPC Renato Chaves, por meio da sua Engenharia Legal, tem ganhado repercussão nacional com o caso do desabamento do prédio Real Class, no dia 29 de janeiro de 2011, em Belém do Pará, que vitimou três pessoas. Desde meia hora após o acidente, os engenheiros do Instituto de Criminalística (IC), do CPC, atuaram como peritos oficiais responsáveis por detectar as causas do acidente.


 Fonética Forense
A Fonética Forense é um ramo da fonética acústica de base linguística. O principal foco de atenção é a identificação de falantes, tanto no aspecto perceptual quanto instrumental, privilegiando os enfoques que possibilitem uma aplicação dentro do paradigma forense. Questões mais técnicas, mas também relevantes para o modelo forense, como a autenticação de gravações e o aumento de inteligibilidade de gravações degradadas, também são examinadas.
 
 Grafodocumentoscopia
A Documentoscopia forense é a ciência que estuda, analisa e identifica os diversos tipos de falsificações e adulterações em documentos, moedas, selos, cartões de credito, cheques, contratos, procurações, certidões de nascimento, óbito entre outras.
  • Informática Forense
As perícias de Informática Forense foram criadas para suprir as necessidades das instituições legais quando há necessidade de manipular os meios tecnológicos eletrônicos, que possam conter evidências de práticas ilícitas. Ela estuda a aquisição, preservação, recuperação e análise de dados que estão em formato eletrônico e armazenados em bancos de dados ou periféricos da mídia computacional.
Uma investigação que envolva este ramo pericial é solicitada quando um computador é suspeito de invasão quando é apreendido para a obtenção de dados que possam ajudar a elucidar fraudes contra o patrimônio de uma empresa, por exemplo. Para isto, o perito precisa conhecer os procedimentos legais e técnicos para que o equipamento seja devidamente analisado técnico-cientificamente.
  • Laboratório Forense
Muitos são os tipos de casos em que os Laboratórios Forenses se fazem necessários em crimes que envolvem acidentes, entre outros casos, onde é preciso aplicar exame pericial nas áreas de análises de materiais, análises de micro vestígios, bioquímica e biologia forense, DNA forense, química forense e toxicologia forense. O Laboratório de Forense do Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves" é equipado com a tecnologia necessária para os procedimentos investigativos, inclusive com setor responsável pela identificação através de exames de sangue. A coordenação conta com quatro laboratórios, com atribuições e aparelhagens diferentes, descritas a seguir:

1. Laboratório de toxicologia: Neste laboratório são realizadas análises de drogas de abuso como maconha, cocaína e ecstasy; pesquisa de piretróides, organoclorados, organofosforados, carbamatos, e cumarínicos, bem como de envenenamento em material biológico.

2. Laboratório de Exames Fisícos Químicos e Biológicos (E.F.Q.B): Realiza análise de sangue humano, tipagem reversa, pólvora combusta, pesquisa de espermatozóides, PSA, exames bacterioscópicos, perícias em vestes e armas brancas, bem como em suportes que contenham substância de origem biológica, tipagem direta, pesquisa de pólvora em armas, teste de gravidez e VDRL.

3. Laboratório Instrumental: Possui aparelhos de HPLC, CG/MS, destilador e analisa hidrocarbonetos voláteis, dosagem alcoólica, medicamentos, drogas de abuso e teor alcoólico em bebidas.

4. Laboratório de DNA: Neste laboratório são realizados exames de identificação humana, identificação biológica e paternidade criminal com a utilização dos aparelhos Termociclador, analisador genético ABI 3130, capela de fluxo laminar, microcentrífuga, vórtex e estação de trabalho com U. V.

Além de todo o equipamento utilizado pela coordenação, os profissionais da área também trabalham em sistema de plantões noturnos, aos sábados, domingos e feriados, realizando exames de constatação, tipagem direta, pólvora combusta, coleta de material biológico, teste de gravidez.


 Odontologia Legal ou Forense
A Odontologia Forense é uma área da medicina que aplica o conhecimento técnico-científico da estrutura dentária do cadáver, com fins de identificação. Os dentes são estruturas fundamentais à identificação médico-legal, em virtude da sua resistência à putrefação, ao calor, aos traumatismos e à ação de alguns agentes químicos e especificidade (cada dentadura é única). A identificação através dos dentes, permite o estudo dos aspectos assinalados para a Antropologia Forense por meio de métodos de reconstrução e comparação, cujos dentes definitivos podem ser descritos através de sistemas de números.
  • Papiloscopia
A Papiloscopia é um exame pericial feito por meio da análise, classificação, subclassificação e pesquisa de perícias papiloscópicas. Ela tem como objetivo promover o confronto de impressões papilares (digitais) levantadas em locais de crime com as dos arquivos e aquelas de pessoas apresentadas pela autoridade competente, bem como realiza perícias iconográficas.
  •  Perícias Tecnológicas Aplicadas
As perícias aplicadas à tecnologia e ao meio ambiente fazem parte da Engenharia Forense, que tem como objetivo fazer exame pericial em locais de incêndio residencial e ambiental, desabamento, desmoronamento, explosão, acidentes de trabalho, vistorias em estabelecimentos relacionados com a segurança pública, em máquinas, motores, dispositivos mecânicos, elétricos, eletroeletrônicos, eletromecânicos e objetos em geral. O setor de Perícias Tecnológicas Aplicadas do CPC é subdividido em dois segmentos desse tipo de pericia: Perícias Tecnológicas e Perícias Ambientais.
A Perícia Tecnológica lida com construção civil, danos em imóveis, alteração de limites, esbulho possessório, incêndio, instalação elétrica, equipamentos eletroeletrônicos e constatação em objetos. Este segmento possui profissionais com formação em Engenharia Civil, Eletrônica e Elétrica. Já a Perícia Ambiental é responsável, principalmente, pelos casos que envolvam de poluição sonora, extração de minério, desmatamentos, queimadas e análises de água (recursos hídricos e contaminação de lençol freático dos rios). Trabalham nessa área profissionais de Engenharia Agrônoma, Florestal, Sanitária e Química.

Perícias Veiculares
 A Perícia Veicular tem como função efetuar exame pericial de identificação, inclusive metalográfico, em veículos automotores suspeitos de furto e adulteração, buscando possíveis alterações em seus elementos identificadores, numeração de chassi, plaquetas, entre outros. O CPC possui uma área destinada especificamente para este tipo de perícia, o que ajuda na elucidação de acidentes, roubos e crimes de alta complexidade.

 

Medalha de Honra ao Mérito Pericial é aprovada pelo Centro de Perícias Científicas

Olhem que notícia boa retirada do site do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves do Estado do Pará
Acompanhem e participem, link de acesso ao final do artigo
 
Medalha de Honra ao Mérito Pericial do Centro de Perícias é aprovada pelo Consep | Data: 20/11/2014
 
 
Foi aprovada na noite desta quarta-feira (19), na 282ª reunião ordinária do Conselho Estadual de Segurança Pública (Consep) a Medalha de Honra ao Mérito Pericial “Dr. Renato Chaves”, que pretende homenagear e prestigiar personalidades civis e militares, organizações públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, servidores do CPC e demais entidades que tenham prestado serviços de destaque ao Estado e contribuído para o engrandecimento e valorização da instituição como Perícia Oficial do Estado.
A Medalha foi idealizada este ano pelo Centro de Perícias e apresentada ao Conselho e, após a publicação da Resolução no Diário Oficial, a comenda deverá ser entregue pelo Centro em atos solenes, na forma de cerimônias específicas à homenagem, o que ainda não tem data definida para ser realizada.
Cada medalha corresponde a um diploma e a concessão será apreciada e julgada pela Comissão de Honraria e Mérito do CPC, criada por ato administrativo do diretor geral, e também poderá ser concedida à personalidade “post mortem”. A quantidade será dividida igualmente entre os servidores e a sociedade em geral.
Para o diretor geral, Orlando Salgado, a medalha é um sonho sendo realizado. “Quando assumi o Centro, tinha a certeza que não seria fácil reestruturá-lo, melhorar a sua funcionalidade, mas mesmo assim, conseguimos colocá-lo dentre os melhores Centros de Perícias do País. E tinha dois projetos: um de criar uma revista que estreitasse a relação entre o CPC e a sociedade, o que foi concretizado no ano passado, e criar a medalha homenageando os que contribuíram direta ou indiretamente com a Perícia Oficial”, finalizou.
A Medalha
A autoridade que dá nome à medalha de Honra ao Mérito, Dr. Renato Chaves da Silva e Souza, foi precursor da Medicina Legal no Estado, e em 1971, para homenageá-lo, foi criado o Instituto Médico Legal (IML), transformando-se em Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, composto pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Instituto Médico Legal (IML).
As cores do layout da Medalha, que são vermelho, azul e branco, fazem alusão à Bandeira do Estado do Pará, e seu formato, com 50 mm de diâmetro em metal amarelo, traz em fundo azul, o relevo dourado da sequência de DNA, de um microscópio óptico, de uma lupa, da anatomia topográfica humana e de uma balança, sobreposto a uma coroa com pontas maçanetadas e circundado por uma orla contendo inscrições na metade superior.
Significado dos Símbolos
DNA – sequência de DNA ou sequência genética, simboliza o trabalho científico pericial desenvolvido pelo CPC por intermédio de profissionais do laboratório, que auxiliam as autoridades policiais e a justiça no combate à criminalidade.
Microscópio óptico – instrumento com uma série de lentes multicoloridas e ultravioleta, capazes de revelar, através da luz, estruturas pequenas e impossíveis de visualizar a olho nu. Na medalha, faz referência ao importante trabalho pericial, que auxilia nas investigações criminais que necessitam de aparato tecnológico e especializado para a sua conclusão.
Lupa – por muitos anos, o instrumento óptico foi relacionado ao trabalho investigativo, por ser uma das primeiras ferramentas utilizadas na busca de vestígios não perceptíveis a olho nu em análises técnico-científicas.
Anatomia topográfica humana – representa a estrutura e composição dos órgãos do corpo humano, remetendo ao trabalho realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) em perícias de análises topográficas. Além de representar também, o homem como partícipe de uma sociedade organizada e merecedora das garantias dos seus direitos no Estado democrático.
Balança – localizada no centro da medalha, ela representa a Justiça, equilibrando todos os outros símbolos, tendo seu sentido apontado para o trabalho da Perícia Oficial e os demais órgãos que compõem a Segurança Pública do Estado, combatendo a criminalidade de forma efetiva.
Texto: Ivana Barreto
Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves"
 
 
 
 
Vejam no link:

O valor de uma Vida

Vou dar aqui três pontos para chegarmos a um valor. Primeiro: Matar alguém não é somente um Crime contra a Vida, mas é um crime que mata uma família, destrói sonhos, é uma falsa justiça.
Ocorre que nos dias atuais existem três personagens que precisam ter maior cautela para não cometer erros:
01- Autoridades Policiais: Já pensou se toda culpa das injustiças fossem dos policiais ou dos peritos? Tornou-se fácil olhar para o policial e para o perito como pessoas que trabalham somente movidas a dinheiro e que não vão satisfazer a sede populacional pela justiça. A polícia faz seu papel em atuar com prudência e responsabilidade. Lógico que dentro dessa categoria há aqueles que se deixam subornar, mas são exceções. Seu filho pode ser o policial que vai ouvir um xingamento da população e só você sabe o quanto você tem medo de perder esse filho por não entender o que uma pessoa pode fazer de uma hora para outra, não é verdade? Então aqui nesse momento temos o delegado, o policial e o perito atuando juntos para desvendar mais alguma situação. Ninguém para e pensa que o trabalho da polícia e da perícia é DESCOBRIR o que houve e não atuar com pessoalidade e sentimentalismo. Agora mais difícil é o perito que é sobrecarregado de trabalhos. Matar é fácil, mas é difícil para pessoas com técnicas e treinos sempre saber o que pode ter acontecido. É uma demanda que não para de crescer. Todos os dias muitas pessoas morrem. Imagina a frieza que essas pessoas aprendem a ter para não se envolver com cada caso que devem cuidar.
02- Autoridades Judiciais: Aqui entra o juiz, os jurados, um promotor de Justiça e o assistente técnico (que não deixa de entender sobre perícia, mas ele se volta para os tribunais). Pelos Estados Brasileiros, os Tribunais de Justiça estão abarrotados de processos e nos deparamos com o famoso pague para ser solto. Infelizmente a lei penal é assim. Se você matou sem querer você paga para responder sobre seus atos em liberdade plena, ficando sob vigilância da Justiça. Não podemos cobrar e só cobrar dos juízes e promotores que eles deem a Justiça tão almejada. Eles farão o papel deles. É duro ter de falar assim, mas não há escapatória. O judiciário é uma máquina que não pode parar de funcionar. Para você ter a justiça tão almejada você precisa de um bom advogado, o advogado cobra preço de tabela. Sem falar mal de advogado até por que sou bacharel em direito, mas mencionando uma exceção dessa categoria, muitos agem por dinheiro e não pela sua causa. E isso faz com que aumente o número de casos parados na justiça e aumentar o número de advogados que morrem também. Eles quando chegam num limiar de ganho se recusam a pegar pequenas causas e por essa razão acabam pegando em seu meio pessoas que matam levados pela ira do pedestal que o advogado se colocou para não atuar em sua causa. Mas vamos virar o jogo? Você que busca resolver seus problemas matando advogados não sabe o risco que todos sem exceção sofrem pela falta de segurança. A justiça começam pela iniciativa deles de defender as família que perderam seus entes ou do acusado de um homicídio ou qualquer crime contra a vida humana. O Juiz não tem culpa se ao aplicar 30 anos de detenção e seu sentimento de querer justiça não ser sanado. A pessoa pode cumprir pena, mas prisão não dá lição para ninguém, muito pelo contrário, quantos são soltos e voltam pela reincidência na vida do crime? A desobediência a nossa Carta Magna deveria ser inserida como um crime a Pátria punível com penas diversas a restrição de direitos ou privação de liberdade, mas deveria causar um prejuízo ao acusado equivalente ao prejuízo que o mesmo causou ao acabar com a vida de alguém seja por qual motivo for.
03- Populares: Para fechar esse rol de personagens temos a população. Quantos acusados de crimes não foram linchados pela população e perderam suas vidas? O desconhecimento da Lei e o pensamento de que não há justiça nessa Pátria supera o pensamento de que todos tem Direito de se defender do que lhe é imputado. Por essa razão, mesmo que seja "por uma causa justa" as pessoas que resolvem problemas com as próprias mãos acabam por pagar também por seus atos. Não entendem por que passam pela situação de serem advertidos se só estavam fazendo o bem.

Agora deixo uma pergunta: vendo todos esses pontos, qual o valor de uma vida pra vocês?

Autora do Texto: Raphaela Souza- Perita Judicial

Quando há local de crime com morte violenta


Primeiramente vamos a alguns conceitos:
Local de Crime: é todo local onde ocorreu qualquer fato que vai de contrariedade com a Lei Brasileira.
Local de Morte: é o local onde se encontra determinado corpo, podendo ser dentro de uma casa, dentro de um comércio, na rua, em praças, jardins, etc.
Local de Morte Violenta: é o local onde há mortes de extrema crueldade.
 
Dá medo de falar sobre isso não é? ninguém gosta de falar mais infelizmente esse é um assunto delicado mesmo. Vejam essa foto:  


Apresentando a vocês a maleta de um perito:
Luz Forense: essas lanterninhas que estão enfileiradas uma ao lado da outra tem uma função diversa uma das outras. Tem-se, por exemplo, a infravermelha que realça marcas em documentos, a violeta que juntamente com a aplicação do luminol deixa claro a presença de sangue e outros fluidos biológicos que podem ter sido removidos do lugar, entre outros.
 
Trena: para a formulação de um croqui (desenho do local de crime) é necessário saber a metragem do local do crime e a distância do corpo para com os vestígios.
 
Pincéis: Dentro dessa maleta há vários pós químicos que tem por finalidade descobrir a presença de impressões digitais. Dependendo do local e da espessura do material um desses pincéis serão utilizados.
 
Óculos de proteção: boa parte do material usado pelo Perito é químico. Por ser químico podem afetar a saúde do perito. Por isso, algumas vezes será necessário materiais que também estão na maleta que são as luvas e as máscaras.
 
Pinças e embalagens: os tamanhos variam a depender do vestígio. Deve haver todo um cuidado com os vestígios para que eles não se desfaçam ou se danifiquem pela má conservação.
 
Lupa e suportes para as luzes forenses: são meios de amplificar e auxiliar na análise de vestígios.
 
Computador: Para montagem dos laudos e registro dos vestígios localizados em local de crime.
 
Tudo isso, gente, é o material utilizado pelo perito para ir em busca da verdade real dos fatos. Só que não. Nem todos institutos de perícia ou bases policiais que tem seus peritos possuem todo esse equipamento. Para isso, ao se deparar com uma chacina, com um local em que houve uma morte brusca ou violenta, com corpos que apresentam esganaduras, queimaduras, hematomas, feridas pérfuro contusas ou corto contusas. Enfim. Nesses casos, o Perito Criminal deve se ater aos principais vestígios, além do corpo, analisar a posição em que o corpo se encontrava no momento da chegada, e a extensão que deverá isolar para poder analisar a cena toda do crime.
 
Um fato que em local de morte violenta ajuda muito a descobrir a distancia que a vítima foi atingida e a forma que ela fora atingida é o sangue presente em cena do crime. Aqui entra uma área que conhecemos por hematologia forense.
 
A hematologia é o estudo da forma que o sangue cai ou escorre que determina o meio usado para atingir uma pessoa. Pela mancha do sangue é possível determinar a distancia e o local em que a pessoa foi atingida. Os respingos pequenos podem indicar que a posição que o corpo se encontra pode ter sido alterado ou não.

O que difere os procedimentos periciais é que quando há morte violenta tem-se o auxílio em local de crime das manchas de sangue. Um ótimo exemplo dessa área da perícia ocorreu no Caso Isabela Nardoni. Graças ao hematologista foi possível descobrir o trajeto feito pelo casal e inclusive determinar a altura que o pingo do sangue caiu, que ajudou muito em descobrir a altura da pessoa que a carregou até o apartamento.

Esse é o procedimento mais precioso da perícia criminal, dentre outros encantadores também.
Espero que tenham gostado.

Autora do Texto: Raphaela Souza
                             Perita Criminal 
 

Análise do perfil psicológico do perito


 
Bonito não é?
Para ser perito criminal não basta fazer cursos de especialização. É preciso ter a coragem de adentrar em locais de acidentes, mortes, local de morte violenta, morte por afogamento, pegar em vestígios que podem estar com cheiro forte. Tem que saber receber um testemunho chocante, ver uma família chorando pela perda de um ente querido e não entrar no clima de tristeza. Tem que saber falar com as pessoas que estão em volta de um corpo para que se afastem para analise, saber que pode haver grande comoção social diante de um crime.
 
Ser perito acima de tudo não é analisar somente locais com mortos ou onde estavam presentes corpos de pessoas. As perícias em pessoas vivas incluem exame de corpo de delito em casos de violência doméstica, lesão corporal, fraude documental, entre outros.
 
O perito criminal e o judicial também, devem trazer consigo um equilíbrio emocional grande para encarar tudo isso. São pessoas aparentemente frias, mas todos tem de ser assim para que a fragilidade humana não prejudique todo um trabalho que deve ser feito. O trabalho pericial exige de seu profissional um cuidado especial e uma atenção única, pois a perícia é uma prova que não se repete.
 
Imagine fazer uma perícia em local de crime de morte violenta onde uma das vítimas é uma criança recém nascida. Vamos supor que um órgão estadual de determinado estado envie uma perita criminal que perdeu um filho por aborto espontâneo ou por alguma doença perdeu seu bebê recém-nascido. Se ela encontra numa cena de crime um bebê morto e com sangue que teve sua vida ceifada por alguém juntamente com sua mãe, como ela acabará reagindo?
 
A população não entende e não está aqui para entender os problemas pessoais de um trabalhador. Mas somente o perito pode ter o equilíbrio necessário para realizar os procedimentos periciais. Deve sempre trabalhar em equipe. Não transformar seu trabalho em um pesadelo, em que se deixe mergulhar em depressão por ver situações tão pesadas que mexem com o estado psicológico do ser humano.
 
O Perito, mas do que qualquer outro profissional deve tirar o proveito de sua profissão. Vendo na fragilidade da vida a força que essa profissão exige para ajudar a sociedade brasileira em desvendar vários casos.
 
Autora do Texto: Raphaela Souza
                            Perita Judicial

O olhar do perito sobre o crime

Quando ocorre um crime encontramos dois públicos diferentes. Pra você que está lendo deve ter vindo em mente que devem ser os populares e as autoridades, certo? Mas está errado. Muitos deixam de ajudar pelo simples fato de terem mortos em cenas de crime e vítimas em outras situações que não imaginávamos que um humano seria capaz de provocar. E o público se divide entre os que tem medo e não se arriscam a chegar perto e as autoridades que precisam chegar perto para responder para a população o que pode ter ocorrido naquele local.
 
Vamos a um breve relatório semanal das notícias mais bizarras publicadas em Jornal de Circulação local do Estado do Pará e no site de notícias da Globo. Ambas veicularam crimes bizarros que de certo modo qualquer pessoa teria medo de chegar perto e analisar o que foi que ocorreu. Não mencionarei datas, mas destacarei as condutas que ganharam destaque:
 
1- Namorada é feita de escudo pelo namorado que tentou se proteger de outros adolescentes que queriam mata-lo. A namorada morreu, ele ficou até a atual data internado com um ferimento no abdômen em estado grave.
 
2- Homem morre assado em forno industrial. Ninguém percebeu a presença dele dentro do forno industrial, seu genro foi quem ligou o forno e o ajustou em 280º. Essa temperatura foi suficiente para assar um humano.
 
3- População Paraense MATA acusado de cometer assaltos em Outeiro-PA. Ato esse que demonstram que a população já não aguenta mais o aumento da violência.
 
4- Homem é morto no altar de igreja. Ao sair da igreja o homem foi abordado por duas pessoas, sentindo que perderia sua vida tentou se refugiar na igreja que havia acabado de sair, mas foi atingido com tiros em sua costa. Após o fato descobriu-se que o mesmo era assaltante, e que possivelmente ainda tinha envolvimento com questões de dívidas pelo tráfico.
 
5- George Gilmar Farias Barbosa, 19 anos, foi assassinado com três tiros na cabeça durante a tarde de ontem, na passagem Leila, bairro da Sacramenta. Segundo informações da polícia, dois homens em uma motocicleta e com capacete chegaram até o local e efetuaram os disparos fatais contra George. “Ele estava reunido com outras pessoas no local e acabou surpreendido por esses dois homens que vieram para executar. Como as pessoas afirmam que, mesmo sendo usuária de drogas, a vítima trabalhava, acreditamos na hipótese de engano por parte dos assassinos”, declarou o escrivão da Divisão de homicídios, Flavio Trindade. (Diário do Pará).
 
6- Adolescente conta em delegacia como matou traficante.
 
7- Homem é executado na porta de casa em Ourilândia.
 
Enfim.....não para por ai, sabemos disso. Ainda há quem fale mal da perícia criminal ou da demora dos peritos criminais. O maior desafio em atender toda uma população é que tem que ser dado em resposta o que pode ter acontecido no local de crime. Se ocorresse uma perícia por dia tudo bem. Mas são várias perícias por dia. Descobrir a verdade dos fatos é o que um perito faz por amar sua profissão, mas acima de tudo a população deve entender que a atividade pericial deve suprir os fatos e não as pessoas que não conseguem entender o quanto os desafios são grandes para o perito criminal.

Autora do Texto: Raphaela Souza 
                             Perita Judicial
 

Adaptando a notícia para o mundo da perícia- Dário do Pará

Suspeitos de matar servidor são detidos

Sexta-Feira, 03/04/2015, 20:05:50 - Atualizado em 03/04/2015, 20:08:51 http://www.diarioonline.com.br/noticias/policia/noticia-325811-suspeitos-de-matar-servidor-sao-detidos.html
 
Dois adolescentes suspeitos de assassinarem o funcionário público Asbel Anério da Silva, em Itaituba, no oeste paraense, foram detidos na manhã de quinta-feira (2), pela Polícia Militar.
Um dos adolescentes estava no conjunto residencial Viva Itaituba, quando foi detido pelos policias. Segundo a PM, ele confessou a participação no crime e delatou o segundo suspeito, que teria participado do crime.
Uma equipe da Polícia Civil se deslocou até a casa do jovem, que também foi detido.
À polícia, os adolescentes disseram que pretendiam fazer o desmanche das peças da moto da vítima para revender as peças.
O CRIME
Asbel foi morto na noite do dia 28 de abril. Segundo informações levantadas pela polícia, a vítima, que também trabalhava como mototaxista, havia dado carona aos dois adolescentes e foi esfaqueada pelas costas.  O corpo foi encontrado no domingo (29), na rodovia Transamazônica.
(DOL)
 
Essa é a notícia. Agora vamos aos pontos.
Adolescentes, como uma forma de costume pela impunidade MATAM e jogam fora o corpo de uma pessoa como se não fosse nada nem ninguém naquele momento. Já ouviu na expressão "a pessoa foi desovada naquele terreno", pois é, essa expressão é o que as testemunhas de diferentes crimes costumam relatar a Polícia.
 
Você agora é o perito que analisou essa situação. Chega no local e só vê um corpo. O corpo da pessoa não fala com a voz mas fala com suas marcas. Essa é a identidade pericial do crime. Ver tudo aquilo que possa "falar" e esclarecer os fatos.
 
De cara não está escrito que quem matou foram adolescentes. O passo a passo que mais indigna é o estudo minucioso de testemunhas e provas (vestígios) encontrados na cena do crime. Quem foi vítima por muitas vezes tem seus documentos levados ou então nem sai de casa com seus documentos. Mas você saberia uma forma mais fácil de identificar de quem pode se tratar?
 
A perícia te dá uma ajudinha. Temos meios de identificação infalíveis: o DNA (retirado do sangue, da ossada e de fios e pelos) e as impressões papilares (mãos, pés e dedos). Ainda sim, há um risco muito grande de não conseguir se reconhecer a pessoa. Como fica o desfecho de um crime que nem o perito, nem a polícia e nem a família vai atrás? Viram aquilo que conhecemos por indigentes.
 
Fonte da Notícia: Diário do Pará
Argumentos: Raphaela Souza
                      Perita Judicial

"Segurança prende, população aplaude e advogados soltam"

Uma indagação lançada pelo Blog "Portal Exame de Ordem" de autoria de Maurício Gieseler no último dia 01 de Abril de 2015 com o título: "segurança prende, a população aplaude e advogados soltam" traz ainda o universo que é desconhecido pela população sobre a atividade advocatícia. Uma pessoa que se dedica 05 a 06 anos a depender da Faculdade para aprender todas as esferas do Direito, fazem isso por um amor diferenciado a Justiça.
 
A população faz juízos como:
- "Ah, advogado é uma raça que só atua por dinheiro. Todo advogado só quer dinheiro"
-"O Advogado Fulano de tal pegou todo o dinheiro e sumiu, não resolveu em nada"
 
E por ai vai. Gente, não julgue a exceção pelo todo. Somente um advogado poderá achar meios de controlar as regras sociais de convívio junto aos Tribunais. Os Advogados se arriscam muito quando tem de ir a uma delegacia pra soltar pessoas que as vezes não fazem ideia de quem é que quer a liberdade. O Direito e a Medicina são áreas fundamentais e estão no topo de cursos procurado pelas pessoas. Se pessoas colocam faixas criticando advogados por que não fazem isso com os médicos que estão se descredenciando dos Planos de Saúde e se tornando médicos particulares, cobrando R$ 300,00 reais para uma consulta rápida e que nem sempre soluciona algum problema.
 
Toda profissão há de ter alguma crítica a receber, mas toda profissão tem sua importância fundamental. Se há ganância ou atuação apenas para ter dinheiro isso é uma exceção. Agora a advocacia é uma profissão linda. Uma profissão desafiadoras que somente quem atua sabe o quanto desgasta, mas vale a pena. Sabe-se que reconhecimento de verdade NUNCA se terá. Porque a exceção mancha toda uma categoria.
 
Valorizar uma profissão não depende do que a população vai achar e sair falando. Estamos aqui para "quebrar a cara" de quem vem falar mal daquilo que escolhemos ser. Um perito sofre críticas, reclamações por atrasos na chegada do local de crime, pessoas julgam muito mas julgam errado. Fácil falar mal de uma categoria, difícil é exercer o que somos.....advogados, médicos, peritos, engenheiros, arquitetos. Só fazemos aquilo que escolhemos ser, agradar nem sempre é um objetivo alcançado, mas realizar um bom trabalho vale mais a pena do que esperar reconhecimento de quem nunca seremos reconhecido.
 
Exceção não é a regra
 
Texto que dedico em resposta ao post do Advogado que mais se dedica ao Exame de Ordem, Maurício Geiseler.
 
Autora do Texto: Raphaela Souza
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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sobre a maioridade penal

O País está passando por diversas modificações em suas políticas e suas leis. Todos os dias os menores estão envolvidos em crimes que jamais imaginamos que eles seriam capazes de realizar. Não sabemos reconhecer quem é de menor e quem é de maior quando tem que se indicar uma pessoa como um suspeito envolvido. Os maiores de 18 anos se valem de esperteza e mandam que o menor executem o crime pela questão da impunidade.
 
Todos sabem que "criminosos" sabem a lei bem mais do que todas as outras pessoas. A maior parte das notícias envolvem menores de idade. O que poucos associam é que por trás dos menores há maiores de idade. São poucos os casos em que podemos acompanhar a indignação de um pai ao ver seu filho envolvido em latrocínios, roubos, homicídios, furtos, entre outros.
 
Ser perito permite especificar os atos de um executor. Mas a identificação criminal, mesmo que tenha o ponta pé inicial por um papiloscopista que joga uma impressão digital em um sistema nacional para identificar envolvidos ou então pela indicação de uma testemunha que tenha visto o caso e o suposto acusado, caberá a autoridade policial capturar, deter em cárcere seja por flagrante ou preventiva com finalidade de manter a ordem social e as investigações.
 
Todos se indagam:
Como ficarão as cadeias brasileiras que já estão superlotadas?
Que medidas serão tomadas pelas autoridades para essa medida ter bons resultados?
 
Mas posso perguntar a vocês umas coisas?
Adianta deixar solto alguém que mata uma pessoa como um ato normal e habitual?
Deixar solto vai adiantar em alguma coisa pra quem tem um meio social de crime e falta de estudos?
 
Uma pessoa com 16 anos já tem noção de seus atos. Já podem votar, já podem casar, já podem ter decisões mais conscientes. Um menor que vai praticando crimes por ver que ficará impune o tornará um maior de 18 anos agressivo e sem expectativa alguma de vida. Diminuir a idade penal é mostrar para adolescente que o Brasil inteiro está cansado de ser vítima da impunidade. Não basta diminuir a idade penal, mas tem que aumentar o número de concursos públicos para juízes, aumentar o número de promotorias criminais, aumentar o número de varas criminais específicas para processos de indivíduos que só estão a espera de serem julgados.
 
O Brasil precisa aplicar medidas mais severas aos indivíduos que sabem o que estão fazendo. O que muitos não param para pensar é que os maiores de 18 anos já possuem um histórico de atos infracionais que cometeram antes de completar 18 anos. Você ao ser contra não tem noção de que no primeiro minuto que esta pessoa completa seus 18 anos a sua ficha criminal zera, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente essa pessoa volta a ser agente primário.
 
Quem não lembra um caso dentre vários que ocorreram no ano de 2014, de um rapaz que matou a própria namorada e filmou sua execução. Antes de mata-la ele a questionou se houve traição ou não e que independente de sua resposta ela iria morrer por que ele já sabia da verdade sobre os fatos. Ele matou, filmou o antes e o depois da execução e ainda confessou que faltavam duas horas para ele completar 18 anos de idade e logo logo ele seria primário novamente.
 
Essa notícia foi veiculada em todos os jornais do País, o que a justiça poderia fazer? Obviamente aplicar o ECA, aplicando medidas sócio educativas a infrações penais equivalente ao crime tipificado no Código Penal. Eles sabem de sua impunidade, os menores que cometem crime possuem uma doença social chamada "criminalidade impune".
 
Criticar e bater no peito se dizendo contra é apoiar que não deve-se perder tempo com algo sem solução, enquanto isso o número de crimes aumenta e nunca se chegará a uma resposta do que está causando esse aumento.
 
Nosso País está:
Com menores atirando mesmo sem a pessoa reagir
Roubando por ser mais fácil de adquirir bens materiais
Coagindo as pessoas com ameaças de morte
Com menores rindo na cara da justiça brasileira com a frase "sou de menor".
Com juízes, promotores, advogados, defensores, policiais e delegados sendo mortos para aprenderem a não se meter com a bandidagem.
Com um descontrole de número de latrocínios e homicídios onde o menor é quem dispara contra uma pessoa.
Com maiores de idade que dão a ordem para um menor ensinando o mesmo a ser um marginal.
Com aumento no número de usuários de droga e menores envolvidos na venda, no consumo e no repasse de tráfico de entorpecentes.
 
Com a redução da idade penal associada ao desenvolvimento das políticas públicas, auxiliando e protegendo os agentes da justiça e da polícia é uma medida emergencial. Outros países nos dão uma lição quando deixam de ver um adolescente como incapaz quando o mesmo comete crimes. Somente nosso País tem medo de implantar medidas penais severas para a diminuição da criminalidade.
 
Enquanto isso, somente as pessoas que perderam parentes ou foram vítimas, reféns ou viram de perto um menor de idade tocando o terror sem medo de matar é que irá apoiar a redução da maioridade. Enquanto isso teremos um País dividido que pensa na bondade do ser humano que errou mas poderia ter jeito. Muda Brasil, vamos evoluir nossos pensamentos, nos espelhar em países que sabem lidar com criminosos.
 
Apoie essa ideia. Deixem de fazer críticas que não mudam nada. Expor opiniões para que outras pessoas curtam não muda nada. Opine ao governo. Precisamos voltar aos bons tempos de poder comprar um celular, um computador ou produtos frutos de nosso suor sem medo de um adolescente impune agir com uma violência que não vai sofrer da mesma forma dentro das cadeias.
 
Os Direitos Humanos protegem essas pessoas. Enquanto eles matam e metem o terror na população nós pagamos suas estadias nas cadeias. Medo de matar eles não tem, mas garanto a vocês que medo de morrer com certeza eles tem. Fazer uma corrente que mude o Brasil é a linha de raciocínio. Mil cabeças pensando é melhor do que uma cabeça que tem um Brasil inteiro pra regulamentar.
 
Vamos dar apoio as mudanças. Vamos apoiar que as penas sejam mais severas, que hajam mais concursos, que hajam mais juízes para desentupir as varas lotadas de processos parados e que haja uma reforma penal em nosso País.
 
Autora do Texto: Raphaela Souza
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