Suspeitos de matar servidor são detidos

Dois adolescentes suspeitos de assassinarem o funcionário público Asbel Anério da Silva, em Itaituba, no oeste paraense, foram detidos na manhã de quinta-feira (2), pela Polícia Militar.
Um dos adolescentes estava no conjunto residencial Viva Itaituba, quando foi detido pelos policias. Segundo a PM, ele confessou a participação no crime e delatou o segundo suspeito, que teria participado do crime.
Uma equipe da Polícia Civil se deslocou até a casa do jovem, que também foi detido.
À polícia, os adolescentes disseram que pretendiam fazer o desmanche das peças da moto da vítima para revender as peças.
O CRIME
Asbel foi morto na noite do dia 28 de abril. Segundo informações levantadas pela polícia, a vítima, que também trabalhava como mototaxista, havia dado carona aos dois adolescentes e foi esfaqueada pelas costas. O corpo foi encontrado no domingo (29), na rodovia Transamazônica.
(DOL)
Essa é a notícia. Agora vamos aos pontos.
Adolescentes, como uma forma de costume pela impunidade MATAM e jogam fora o corpo de uma pessoa como se não fosse nada nem ninguém naquele momento. Já ouviu na expressão "a pessoa foi desovada naquele terreno", pois é, essa expressão é o que as testemunhas de diferentes crimes costumam relatar a Polícia.
Você agora é o perito que analisou essa situação. Chega no local e só vê um corpo. O corpo da pessoa não fala com a voz mas fala com suas marcas. Essa é a identidade pericial do crime. Ver tudo aquilo que possa "falar" e esclarecer os fatos.
De cara não está escrito que quem matou foram adolescentes. O passo a passo que mais indigna é o estudo minucioso de testemunhas e provas (vestígios) encontrados na cena do crime. Quem foi vítima por muitas vezes tem seus documentos levados ou então nem sai de casa com seus documentos. Mas você saberia uma forma mais fácil de identificar de quem pode se tratar?
A perícia te dá uma ajudinha. Temos meios de identificação infalíveis: o DNA (retirado do sangue, da ossada e de fios e pelos) e as impressões papilares (mãos, pés e dedos). Ainda sim, há um risco muito grande de não conseguir se reconhecer a pessoa. Como fica o desfecho de um crime que nem o perito, nem a polícia e nem a família vai atrás? Viram aquilo que conhecemos por indigentes.
Fonte da Notícia: Diário do Pará
Argumentos: Raphaela Souza
Perita Judicial
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