quinta-feira, 25 de junho de 2015

Você é contra a violência? mostre sua selfie

Essa sou eu, autora do Blog e Perita Judicial. Iniciei essa campanha e ainda aguardo as pessoas que queiram apoiar essa ideia.
Nunca foi fácil convencer as pessoas a apoiarem projetos, principalmente de uma pessoa que surgiu querendo mostrar todo o amor que tem pelo Direito Penal e pela especialidade que escolheu para si. Participe.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Respeitar as pessoas idosas é tratar o próprio futuro com respeito


Velhice tem sido pensada, quase sempre, como um processo degenerativo, oposto a qualquer progresso, como se nessa etapa da vida deixasse de existir o potencial de desenvolvimento humano. O estereótipo tradicional da velhice é o de pessoas doentes, incapazes, dependentes, rabugentas, impotentes, um problema para a sociedade.
Todos envelhecemos e, os mais jovens, um dia, serão os idosos de seu tempo. Esse processo pode resultar em duas situações-limite: uma com excelente qualidade de vida e outra com qualidade de vida muito ruim. Entre esses dois extremos, diversas situações intermediárias. Em qual extremo vamos chegar depende de inúmeras variáveis, algumas pertencentes a nós mesmos como indivíduos e, as demais, dependentes da sociedade e do meio em que vivemos.
A violência contra a pessoa idosa, em suas diversas manifestações, constitui um dos maiores obstáculos para a plena realização de um estado democrático: possibilitar a igualdade de direitos. A conscientização social sobre esse fenômeno é unânime ao qualificar essa violência como um atentado contra os direitos humanos. Compreender as razões que estão por traz da violência contra a pessoa idosa, supõe um aprofundamento sobre essas relações sociais, e sobre o contexto onde essas relações são produzidas.
As violências contra a geração acima de 60 anos se expressam sob as mais diferentes formas. No âmbito das instituições de assistência social e saúde são frequentes as denúncias de impessoalidade, maus tratos e negligências. E, nas famílias, abusos e negligências, discriminações e preconceitos, choque de gerações, problemas de espaço físico, dificuldades financeiras, costumam se somar a um imaginário social que considera a velhice como ‘decadência’ do ser humano.A violência contra o idoso acontece tanto dentro quanto fora de casa.
A conscientização sobre a violência pode modificar uma estrutura que está se formando de maneira frágil. Torna-se necessário conscientizar a sociedade em geral, iniciando-se pelos mais jovens, da possível, importante e rica relação de troca que pode e deve ser estabelecida com os mais idosos, de forma a evitar que as pessoas mais velhas sejam vistas como parte desprezível da sociedade. Esse poderia ser, talvez, o início de uma campanha de prevenção de maus tratos partindo-se do princípio de que a aprendizagem sobre o envelhecimento inicia-se nas idades mais precoces.
A violência tornou-se uma epidemia e é, atualmente, considerada um problema de saúde pública, provocando efeitos na saúde física e mental da população, uma vez que debilita a saúde e atinge o potencial de desenvolvimento humano de um país. A violência contra os idosos, se ignorada, provocará o fim das histórias passadas e a prospecção de um triste futuro para o envelhecimento mundial. E por isso que devemos respeitar as pessoas idosas porque é tratar o próprio futuro com respeito.



sexta-feira, 19 de junho de 2015

O extinto de sobrevivência fala mais alto




Poderia ser mais uma manhã de sexta-feira. Como eu bem disse, poderia, mas não foi. Seus olhos, cheios de dor e súplica, ainda me olham. Me senti inquieta. Desorientada. Caminhando e pensando: Por que tanta desigualdade? Cadê as oportunidades? Cadê a dignidade? São tantos questionamentos...A cena é comum e muitas vezes é triste e constrangedora. A primeira sensação que temos é de medo e de susto, e então procuramos evitar qualquer contato temendo alguma agressão. Afinal, ouvimos e lemos histórias que nos contam e nos enchem de medo e até de pavor, relacionadas a essas pessoas que vivem nas ruas ou praças. Por isto tratamos sempre de evita-las.
Os motivos que levam uma pessoa a morar na rua são vários, como o desemprego, o abandono familiar ou até falta da família, a situação econômica, o desajuste social, problemas psicológicos e, muitas vezes, o vício em drogas como o álcool e o crack. Essas pessoas já não veem expectativas em suas vidas, se encontram em uma situação de sobrevivência, fora do contexto social, sem esperanças ou sonhos, usando de papelões e jornais como camas, proteção do frio durante a noite e se esquivando do sol e da chuva da nossa cidade. O olhar atento sobre a realidade permite concluir que as pessoas que vivem em situação de rua sofrem todas as formas de violação de seus direitos humanos e, para sobreviverem, utilizam-se de diferentes estratégias.
Muitos moradores sobrevivem pedindo esmolas, catando papelão, latinhas, vendendo balas no faróis e muitos roubam para garantir o “pão de cada dia“, eles se adaptam rápido nas ruas. A fome para quem já passou é algo monstruoso, é desumano e tem endereço fixo, ela se encontra onde tem pobreza, miséria, falta de direitos básicos. E quando um morador de rua ao deitar para dormir, ele fica com esperança de acordar no dia seguinte, pois a violência é grande contra essas pessoas. Ao acorda ele não sabe quando vai ser sua primeira refeição. Estando com fome uma pessoa chega ao extremo das coisas mais surpreendentes, em situação humilhante, os moradores de ruas tem que se virar de todas as formas para se alimentarem pedindo, pegando nos lixos parecendo um bicho ou roubando mesmo.
O poema “O bicho” de Manuel Bandeira retrata muito bem essa triste realidade. O extinto de sobrevivência fala mais alto e suas capacidades de se adaptarem a falta de higiene como banhos, escovarem os dentes, os cabelos, ou às doenças como frieiras, cortes, micose, piolhos enfim, muitas outras pragas são ignorados por eles.
Este homem na foto me fitou um olhar tão profundo que me senti sem chão. O ar me faltou, as pernas bambearam. A voz falhou. E a única coisa que consegui falar, foi: "Que você tenha um bom dia!". Eu queria falar mais, queria saber seu nome, por que estava ali, mas não consegui.
Mas antes de partir, seus olhos encontraram com os meus pela última vez. Foi como se ninguém nunca houvesse o notado ali, tampouco o encarado, trocado alguma palavra com ele. Não sei se foi minha imaginação, mas vi um brilho em seu olhar tão amargurado, e sorri. Ele não falou, não se mexeu, apenas me olhou e assim nos despedimos.
Mas acreditem, essas pessoas que são consideradas como bárbaros, canibais, vândalos, na verdade são pessoas amorosas, com sentimentos, são amigos solidários.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Gente, a nossa Campanha RF das Selfies está dando resultados. Faça parte dela você também!!


Em Junho lançamos essa campanha que tem como objetivo convocar você, leitor, a participar manifestando a sua vontade em diminuir a criminalidade no Estado do Pará.
Se você não é do Estado do Pará mande sua selfie dedicando ao seu Estado. Quanto mais pessoas participarem maior a possibilidade de sermos enxergados pelas autoridades competentes. Estas pessoas participaram. Agora falta você.
Eu sou Fabíola e essas pessoas estão juntas na luta contra a violência. A união de todos vai fazer a diferença. Cadê a sua selfie? Tá esperando o que?
NÃO SE CALE, ir as ruas não basta, as autoridades nem lembrarão se você esteve ou não nessas manifestações. Vamos somar forças. Esse é só o início. Vem fazer parte. 

Mande para o email do blog:
sup.desafios2015@gmail.com

Sua selfie vai fazer parte dessa super campanha.









quarta-feira, 17 de junho de 2015

A influência da Novela na vida Real

As novelas das mais variadas emissoras influenciam muitas pessoas nas mais variadas questões. A sociedade se deixa levar pelo encanto de coisas mostradas por atores em cena. Vamos a prática.
A emissora Globo a cada ano que passa traz novas modas, novos atos, bordões inesquecíveis, mas por traz de tudo tenta mostrar para a população algo que possa chamar atenção mais do que as outras coisas. Sem citar qual a novela e qual o personagem você que deve ter assistido vai lembrar do que to falando.

1- Rico manipulando a justiça comprando juízes, delegados e forçando pessoas a mentir seu testemunho. A novela mostra que dentro de tribunal as pessoas ficam impunes e que é difícil descobrir os fatos. Que é possível burlar o judiciário porque tudo pode ser comprado. 
De boa, uma pessoa sem maturidade vai adotar as mesmas condutas e vai seguir o exemplo do que vem sendo passado na TV. Alguns conseguem assistir a TV com a maturidade de separar o real da ficção. 

2- Substituição de conteúdo infantil pela babozeira de programa sem nenhum conteúdo. Com artistas que vão para fazer caras e bocas. Que só aumentam a fama e deixam mais e mais pessoas ignorantes. a TV deveria ter como maior finalidade o auxílio no desenvolvimento das pessoas. Tudo que vemos são programas que não inovam em nada, emissoras que tiraram do público infantil a possibilidade de ver desenhos, de rir e isso acomete ao uso de tablets, computadores e celulares. Por culpa de adultos mais interessados em gerar dinheiro e mais dinheiro para si e esquecem as novas gerações. Quem é pai e mãe tem que ter o bom senso de que a criança não tem a menor culpa de estar nesse mundo e que todos merecem uma boa criação. 

3- Nada contra, mas a inovação das novelas para um aumento significativo de casais homoafetivos acaba diminuindo o público conservador. Onde está o respeito e igualdade a todos? será que realmente os direitos constitucionalmente garantidos estão sendo respeitados? Pra que expor intimidade? temos que saber impor limites a tudo e todos. 

Agora, o que isso tem haver com a questão penal e pericial? TUDO!
Quantas vezes os jornais veicularam notícias detalhando a forma que os assaltos e homicídios estavam ocorrendo no Sul e depois de um dia já estava ocorrendo no Norte? vai ter quem diga que não tem nada a ver o que estou falando, mas lembram quando uma moça foi atingida por uma pedra no vidro de seu carro para que ela fosse a vítima de assalto? os ladrões vendo que a vítima estava desmaiada desistiram de cometer o crime, mas adiantou? obvio que não por que eles tentaram um crime mas resultou em outro crime do código penal.
A televisão influência muito no cotidiano. Influencia no jeito de se vestir, no jeito de viver e ainda faz adequações que não deram muito certo ainda. Mas quem sabe um dia poderemos ligar a TV e ver programas que de verdade preencham em algum sentido nas pessoas e as influenciem de maneira boa e não ensinando a ser um psicopata ou ensinando a como cometer crimes sem ser descoberto. 

O desrespeito e imprudência no trânsito.

Não é de hoje que muitas pessoas vêm se queixando do trânsito nas capitais. Os maiores problemas são causados por pessoas intolerantes que não conseguem ter controle no trânsito. 

Quando ocorre um atropelamento ou uma batida considerável de carro, a perícia é chamada para descobrir e expor em laudo a verdadeira causa dos fatos. 

Ocorre que após estudos verificou-se que os condutores ao entrarem em seus veículos fazem valer a sua lei. Lei? Sim. Lei. 

Vou reproduzir assim: você entra no carro, se benze e pede proteção para que você volte pra casa. Pede a Deus que nada lhe faça mal. Abre a garagem e sai. Seu primeiro ato de lei começa na saída. Se está passando alguém na frente que saiam. Se um carro parou rapidamente na sua frente você solta logo aquela buzina intolerante e insuportável para quem também está fazendo afazeres pessoais. Se um táxi fura sua frente você num ato insano busca "revidar" por ter achado um desrespeito de quem poderia esperar sua vez. 

Para tentar melhorar um pouco ou ficar antenado no que você tem a fazer, o que você faz? Pega seu celular, olha o whatsapp, lê e envia mensagens, atende e realiza ligações. E num ato de distração acontece o acidente que você não admite ter sido culpado. 

Eis a questão. A perícia vai, isola o local, conversa com as testemunhas, avalia os danos, analisa se há vítimas no local, para ao final elaborar o laudo pericial. Gente, coloquem algo na cabeça, você é um dos milhares de motoristas que querem a mesma coisa, respeito no trânsito. 

Se tem alguém na sua frente com o pisca alerta querendo sair daquela pista, seja educado, faça tudo por um trânsito melhor. O carro foi preparado para transitar com segurança. Piscas laterais, farol para em locais escuros indicarem que existe um carro no local, retrovisores para dar ampla visão ao motorista. Então você só causa uma fatalidade se mostrar quão insano é sua conduta no trânsito. 
Perícia ajuda a mostrar à sociedade o quanto a imprudência destrói vidas que poderiam ser mantidas. Ela faz o levantamento do grau de estrago que nossa inconsequência pode gerar se não obedecermos as regras gerais de trânsito. Então, vamos respeitar mais e diminuir os crimes de trânsito.
Muda Para, muda Brasil!  

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O FATO MORAL

Os preceitos morais são distintos dos preceitos sociais e dos religiosos, embora os três estejam relacionados. o primeiro capítulo do seu livro As grandes linhas da filosofia moral, o Autor define com clareza o que é propriamente moral, sem deixar de afirmar que na personalidade equilibrada a religião, a moral e as normas de convivência estão plenamente harmonizadas.

Quando se quer refletir sobre a moral, pode-se partir de pontos de vista muito diversos. Escolheremos partir da moral considerada como fato.

Não quer dizer que a moral não seja uma teoria, uma regra e uma verdade. Sendo, porém, regra e verdade, é a moral, ao mesmo tempo, um fato e fato humano, neste sentido: é um fato que os homens admitem uma verdade moral. Entre os fatos humanos, existe um que é chamado moral, do mesmo modo que fato é a física, como também as matemáticas, a Filosofia e a religião. Fora da questão de saber se tal ou tal moral é verdadeira, ou de saber qual é a verdade moral ou a verdadeira regra moral, impõe-se-nos um fato: os homens admitem uma regra moral, crêem nela, e pouco importa que nela tenham refletido ou não. O fato moral, isto é, o fato de crer numa regra moral, é um fato humano. Onde quer que encontremos homens, achamo-los de posse duma moral, isto é, crendo numa moral.

Parecem decisivas, a este respeito, as pesquisas da etnologia contemporânea. Encontra-se o fenômeno moral até entre os povos mais primitivos. Podem-se precisar os elementos essenciais tais quais se apresentam à primeira vista? O fenômeno moral é, essencialmente, fato que encerra aprovação ou censura. Certos atos despertam sentimento de aprovação, de estima, até de entusiasmo, enquanto outros excitam a reprovação, o desprezo, a indignação. Em regra geral, só se aplica o sentimento moral aos atos humanos, e está ele ligado à intencionalidade do ato, ficando, embora, sob certos aspectos, independente dela no sentido que a moralidade, ou o caráter moral do ato, depende do fato de ser este feito por um agente livre, que obra voluntariamente com uma intenção, mas que, ao mesmo tempo, o valor moral não depende da livre vontade deste agente. Tem o ato um valor moral em si, independente da livre vontade do agente, embora, ao mesmo tempo, seu caráter de moralidade venha do fato de ser seu autor um agente livre. Tudo isso, que é assaz complicado, dá lugar, nas morais primitivas, a não poucas confusões e suscita, ainda, problemas delicados nas morais refletidas, construídas racionalmente.

Ao sentimento de estima e de censura, característico do fenômeno moral, corresponde o sentimento dum constrangimento interior, que leva o homem ao respeito da lei moral, sem, contudo, determiná-lo do mesmo modo que as causas físicas. Este constrangimento interior não determina necessariamente o ato, mas traz consigo um sentimento de satisfação ou um sentimento penoso, conforme se obedece ou não a ele.

domingo, 7 de junho de 2015

Erotização Infantil




A sociedade vem ao longo do tempo passando por diversas transformações, nos aspectos econômico, cultural, social e político, o que leva a mudança de valores, estilos de vida, a relação do homem com o próximo, mudança de cultura, crenças, valores, regras, atitudes e interesses, onde é gerada uma sociedade complexa que carrega diferentes vivências que colaboram para a redefinição da infância sob várias perspectivas, e principalmente para a "adultização" da criança, Assim, os diversos produtos da modernidade (a televisão, a internet, a mídia, dentre outros), vão influenciando a vida das crianças, ficando perceptível que cada vez mais as crianças estão usando as mesmas roupas dos adultos, participando das mesmas festas, usando a mesma linguagem, vendo os mesmos programas de televisão, vendo e lendo as mesmas revistas, usando os mesmos acessórios, e se comportando tal qual os de maior idade.
A infância é um período fundamental para o desenvolvimento de um indivíduo, porque é a fase em que ele desperta seus sentidos, suas capacidades, sua imaginação e também seus processos cognitivos.
Entretanto, o que se percebe, hoje em dia, é que esse período está sendo cada vez mais acelerado. As crianças acabam pulando partes importantes dessa fase da vida e dão espaço a uma mentalidade adulta, que começa, muitas vezes, com o uso de roupas nada infantis, sapatos de salto alto, cosméticos e também acessórios, ações que podem parecer normais.
Nota-se que uma das tendências, constatada também no presente caso, é que as mensagens publicitárias induzam as crianças a se exibirem e se comportarem de forma precocemente erotizada, ou seja, com apelos sexuais que são normais entre jovens e/ou adultos, mas não naturais da infância. Por tudo isso, cabe considerar que publicidades transmitem para a criança mensagens de autoridade que ditam como ela deve ser.
O conhecimento da própria sexualidade não está plenamente desenvolvido na criança e por isso a exploração do tema fora do tempo pode ser problemática. A inserção do sutiã com bojo, da maquiagem, do salto, e da indústria pornô – especialmente no caso de meninos - na vida das crianças inclui chamar artificialmente atenção para questões relativas à sexualidade e ao autoconhecimento, coisa que se desenvolve nos indivíduos paulatinamente e em tempos diferentes.
É necessário respeitar essas variações, pois se as crianças antecipam certas vivências elas acabam se tornando mais vulneráveis, pois se expõem a situações com as quais não sabem lidar. Elas não estão conscientes do que permeia suas atitudes, apenas copiam um comportamento que acreditam ser desejado, sem entender o contexto que o envolve e o seu significado no mundo.



sábado, 6 de junho de 2015

Como participar com a gente

Fala galera, como uma forma de interagir com vocês estamos aqui lhe repassando informações importantes. Nosso blog tem uma meta mais que especial que é de chamar atenção de pessoas leigas para o papel da perícia criminal e judicial e chamar atenção das pessoas que tiveram alguma vítima de crimes a falar conosco.
 
Queremos mudar nossa situação atual. Muitos não acreditam que essa ideia pode funcionar. Mas isso não nos abala. Aqui queremos as pessoas que querem fazer algo para mudar essa situação toda. Queremos nos aliar a quem tem sede de mudança e força para querer fazer algo real para mudar.
 
Para isso você pode mandar seu depoimento para o email:
rfsadvocaciaepericia@yahoo.com.br. No Facebook nossa página pode ser encontrada pela página de nosso blog pcjbelém.
 
Participe. Não deixe de compartilhar conosco alguma situação apagada pelo descaso e de deixar sua opinião sobre o nosso blog.

Manifeste sua indignação fazendo suas selfies

 
 
 
Estamos em um momento em que se manifestar é essencial para que o governo nos enxergue como pessoas que querem viver em paz. Mostre sua indignação. Faça sua selfie com uma mensagem contra a violência. Se alguém de sua família foi vítima da criminalidade em QUALQUER DE SUAS MODALIDADES (homicídio, latrocínio, assaltos, roubos, furtos) qualquer ato que demonstre sua indignação com a violência no Estado manifeste-se. Faça sua selfie ou depoimento e compartilhe no Facebook com uma de nós aqui.
 
 
quando nosso blog tiver uma quantidade boa de pessoas e depoimentos levaremos este ato para o governo lançando em jornais de circulação local. Tornando essa iniciativa um pontapé inicial para o Pará mostrar publicamente aquilo que cada cidadão está passando e ninguém sabe. Manifeste-se. Estamos aguardando sua participação. Acredite nisso. As iniciativas só dão certo se você der uma força a quem quer mudar as situações. Nos apoie nessa campanha de manifestos online. 
 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Cartilha de Teses do PT e a " Reforma Politica." Com a Ajuda da CNBB.




O Partido dos Trabalhadores realizará um congresso nacional em Salvador em Junho, para isso, contará com um caderno de teses feitas por algumas alas internas.
As teses escancaram todo o totalitarismo do Partido, além do desespero de terem perdido as ruas e o povo.
Algumas das teses são essas:
-O PT ainda está numa etapa de construir o socialismo no Brasil;
-Querem fazer um governo junto com CUT, MST e outros movimentos sociais;
-Querem o impeachment dos ministros do STF que mandaram prender os petistas no mensalão;
-Estatizar a rede Globo;
-Integração da América Latina (ver Foro de São Paulo)
-"Classe trabalhadora" controlando a política;
-"radicalizar" a democracia
-Convocar as massas para "derrotar" o Congresso;
-Citam a Venezuela como exemplo.




O Empobrecimento Cultural e Intelectual do Brasileiro.







O curso dos acontecimentos históricos reflete o tipo de personalidade dominante em cada época, e a expressão mais clara da personalidade dominante é o estilo da vida intelectual."

Paralaxe Cognitiva.



A paralaxe cognitiva é “o afastamento entre o eixo da construção teórica e o eixo da experiência real anunciado pelo indivíduo”. Se trata de um fenômeno de auto-engano coletivo, que surgiu na modernidade e que se encontra patente em várias obras de pensadores ou cientistas.

Secularização e Religião

Cavalcante Jordan.       
O processo de unificação (ou globalização) do mundo é certamente um dos traços característicos de nossa época. É comum dizer-se que o mundo se converteu numa única aldeia planetária, onde todos os homens e mulheres em certa medida vivem de idêntica maneira.  Este processo se dá por uma nova faze do capitalismo, advinda da revolução técnica – cientifica; de um apogeu do liberalismo econômico e da explosão dos meios de comunicação de massa que uniformizaram o comportamento humano. Estamos diante de um mundo sem fronteiras, de livre circulação de mercadorias e de pessoas; um mundo de blocos econômicos, de multinacionais, um mundo cosmopolita.
O processo de globalização sem duvida introduziu mudanças muito profundas na sociedade. Berger (1985) define secularização como “processo pelo qual setores da sociedade e da cultura são subtraídos à dominação das instituições e símbolos religiosos”. Sendo assim, do ponto de vista da religião, temos uma radical separação entre as realidades de domínio publico e aquelas do âmbito da vida privada. A atividade religiosa dos membros de qualquer sistema religioso não determina mais o caminhar da vida da sociedade, como também os âmbitos da cultura, da economia, da política e da comunicação, confinando-se, portanto, aquilo que diz respeito ao individuo em seus aspectos mais particulares.
Interessa-nos ressaltar também que o termo secularização é utilizado tanto para se determinar a libertação do homem moderno da tutela da religião como para definir o processo atual de descristianização da cultura, principalmente nos países de tradição cristã. Basta olharmos a produção das artes, da literatura, da filosofia, para compreendermos que se desenvolve acentuadamente um declínio dos conteúdos religiosos em geral na sociedade.
A secularização moderna inevitavelmente deu origem a um novo ethos, que teve o seu início basicamente com o pensamento dos iluministas, permanecendo, com algumas alterações, na atualidade pós-moderna. O ethos moderno não somente afetou o comportamento dos indivíduos como também as concepções do mundo e as estruturas da sociedade.
Com a destronização dos absolutismos religiosos, o processo de secularização se caracteriza por uma forte onda de relativismo ético-normativo que, por sua vez, manifesta-se em forma de subjetivismo e pluralismo ético.
Pela expressão relativismo ético-normativo entende-se a possibilidade de fundamentar juízos morais diversificados sobre ações divergentes. [...] posto que existe uma multiplicidade de morais, dever-se-á aceitar também uma multiplicidade de fundamentações do juízo moral.  (RATZINGER, 2007).

O secularismo contribui para uma concepção subjetivista do juízo moral. Com isso, o juízo moral é verdadeiro pelo próprio fato de provir da consciência. Esta concepção subjetivista contribuiu para a exaltação de outra característica marcante no processo de secularização: o individualismo.
O subjetivismo quase absoluto é uma das características da mentalidade contemporânea, ou seja, o indivíduo é incentivado a buscar em si mesmo os critérios para a verdade do seu comportamento moral. Com isso, o bem e o mal são relativizados, porque dependem do ponto de vista do indivíduo. É a libertação das amarras da moral tradicional.
A secularização desencadeou uma radical mudança no sistema de valores. A verdade liberta de sua fundamentação metafísica e universal fica à mercê do subjetivismo individualista, ela perde sua objetividade e universalidade. Isso provoca uma grave crise de valores, visto que a própria fragmentação do conceito de verdade abriu caminho para um profundo subjetivismo moral (FERREIRA, 2011).
O rompimento com a tradição, uma das características marcantes da contemporaneidade, é um motivo determinante para o surgimento do sistema religioso plural. O indivíduo advertindo em si a desorientação causada pelas respostas não oferecidas pelos avanços da ciência parte em busca não simplesmente de um sentido para o seu existir, mas de um lugar de experiência, onde possa encontrar segurança e paz em meio ao caos da fragmentação cultural. Estamos diante de todo um contexto armado para o ingresso de novas religiosidades.
Devemos considerar também que o pluralismo religioso atua no cenário contemporâneo, em função de um processo, significativamente amadurecido, conhecido como interculturalidade, esta significa a interação entre dois ou mais universos culturais, em um processo muito complexo de relação e distancia, ou de troca e de recíproco interrogar-se, em nível pessoal, comunitário, estrutural e em nível mais profundo da visão de mundo (FERREIRA, 2011).
Não resta dúvida de que o aumento dos processos mercantis globalizantes, operados por instituições transnacionais, no enfraquecimento do controle das fronteiras, o rápido desenvolvimento tecnológico nas comunicações, a livre circulação de pessoas dentro de blocos econômicos, enfim todo o processo de globalização corroborou para a interculturalidade.
No universo religioso plural, a interculturalidade se caracteriza pela busca do dialogo interreligioso, seja como diálogo interconfessional entre os responsáveis e os dirigentes das diversas instituições religiosas, seja como dialogo entre os fiéis, independentemente daquilo que pode ocorrer em outros níveis. Nesse contexto, percebemos a importância de analisar duas situações intrigantes: o “retorno” do sagrado e a questão do mercado religioso(FERREIRA, 2011).
A modernidade conheceu um processo crescente de secularização, em que todos os âmbitos da vida da sociedade foram se afirmando como realidades meramente terrenas, tirando assim a influência do sagrado, do religioso, do transcendental. Uma série de eventos históricos como o advento das cidades, o fenômeno urbano, e outros acontecimentos, contribuíram para a formação de uma idéia fundamental, na qual o sistema religioso na vida das cidades, caso existisse, se confinava ao âmbito privado e não mais publico. A crise de credibilidade na religião é o modo mais evidente do efeito produzido pelo processo de secularização.
Em contrapartida, o recente fenômeno de efervescência da religiosidade, particularmente no cristianismo, faz nos constatar que o secularismo não conseguiu abafar o sagrado. De fato, de acordo com Berger (1985), a secularização conduziu a uma situação de pluralismo religioso justamente porque conseguiu pôr fim aos monopólios das grandes tradições religiosas.
Estamos diante de um paradoxo, de um lado alguns são do parecer de que vivemos em um período marcado pela perda da fé, ou seja, a sedução, provocada pela racionalidade, incentivou o homem moderno ao abandono das crenças. Outros, pelo contrario, conseguiram perceber que esse “encurtamento” do sagrado purificou-lhes a fé. Tal purificação significou espanar da fé aquelas formas místicas e arcaicas, presentes também na experiência da fé cristã.
Podemos, assim, concluir que o sagrado foi colocado à prova em função das grandes mudanças ocorridas na contemporaneidade e, com isso, a religião, ao entrar em um processo de crise de credibilidade, não pôde mais sustentar suas características tradicionais. A secularização forçou urgentes mudanças dentro da religião.


O pluralismo religioso exige, das antigas tradições religiosas uma readaptação para encontrar uma relevância social. Na atualidade, a religião se caracteriza pela sua “privatização”: é uma questão de escolha ou de preferência do indivíduo, carecendo, portanto, de obrigatoriedade em relação à aceitação.

REFERÊNCIAS

BERGER, Peter Ludwig. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Paulus, 1985.

FERREIRA, Wagner. As novas comunidades no contexto sociocultural contemporâneo. São Paulo: Canção Nova, 2011.

O Estado não pode ser indiferente à autoridade de Deus.





A moral judaico cristã e a necessidade de seus valores.

Com o passar dos anos as sociedades atuais assim chamadas de contemporâneas foram se comportando de uma forma que não existisse Deus. Se pararmos para pensar iremos observa que é inegável a importância de se discutir as relações entre estado e igreja por exemplo.
Há quase dois milênios as duas esferas se relacionaram muito bem seja esse relacionamento de modo pacifico ou por modos de conflitos que poderiam durar anos e anos.
No começo da expansão do cristianismo, podemos vê e tomar como exemplo os imperadores romanos perpetraram uma grande e longa perseguição as pessoas que tomassem uma nova religião. Assim dando inicio a grande dificuldade de uma relação boa entre Estado e Igreja. Mais adiante podemos vê na idade media a “questão das investiduras” que assim colocava de um lado o poder de nomeação da igreja em escolher os seus bispos assim dando total liberdade e do outro lado o poder temporal dos reis.
Só depois do então papa Calisto II e o então imperador alemão Henrique V afirmaram um acordo – dando inicio a primeira concordata formal entre o Estado na pessoa de Henrique V e da igreja Papa Calisto II -, assim a controvérsia seria então superada.

PROBLEMÁTICAS.
1.0  AS DIFICULDADES ENFRENTADAS NO SEC.XX
A igreja vem enfrentando dificuldades ao longo desse século, um dos seus grandes inimigos foi o socialismo que na época estava se difundindo muito rápido, então a liberdade da igreja era ameaçada em varias nações; os seus bens eram confiscados as partes significativas do seu patrimônio foram dilapidadas e varias ainda hoje. Ainda temos comunidades cristãs que se escondem em catacumbas. Temos um exemplo na China onde Estado e igreja tem conflitos que saltam aos olhos humanos.
Urge, antes de qualquer coisa, desmascarar uma ideia que se alastra na nossa sociedade quem tem a moral judaico-cristã recorrente; que os religiosos não devem se intrometer na vida publica da sociedade atual ou como opinar em decisões políticas. Com freqüência nós vemos debatedores pretensamente “esclarecidos” todos usam o mesmo argumento que muita das vezes vem defendendo a laicidade do Estado.
E a igreja prefere ficar no seu silencio quando não a própria sujeição ao poder civil. Assim para sustentar esse pensamento, esse argumento eles usam seus pontos-de-vista, atacam com insistência a era medieval.

A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA AS PROBLEMÁTICAS ATUAIS.
Hoje no sec.XXI sabe-se que a historiografia menospreza muito a igreja e a sua influencia com o passar dos dois milênios de existência assim tachando os gloriosos milênios que nos deu os gênios de Agostinho, Anselmo e Tomas de “idade das Trevas” isso tudo foi ideologicamente formado e confeccionado de uma forma que a igreja aparece como opressora até os tempos atuais.

2.0. AS CONTRIBUIÇÕES DA IGREJA CATÓLICA E DA MORAL JUDAICA-CRISTA.  
A contribuição a cerca dos anos foi muito para nossa sociedade, que foi oferecida pela religião cristã, a nossa sociedade civil abrange as  mais diretas áreas da atuação humana. “ Onde quer que a igreja tenha penetrado – notava o Papa Leão XVIII -, assim imediatamente podemos ter notado a diferença, a face das coisas e impregnado os costumes públicos não somente com virtudes desconhecidas, mais ainda sim com uma civilização nova” O atual chefe da igreja católica Papa Francisco ressaltou em uma das suas encíclicas Lumen Fidei nº54 que esta verdade histórica, quando se lembrou que “ graças a fé, compreendemos a dignidade única de cada pessoa, que não era tão evidente no mundo antigo” .

Separando absolutamente as esferas civil e religiosa não é só na pratica, irrealizável já que, da mesma forma, não podemos separar nunca as realidades física e espiritual do homem mas teoricamente isso se torna uma coisa inadmissível.

2.1. POR QUE NÃO A SEPARAÇÃO ?
Primeiro, se houvesse essa separação ,como está ocorrendo, ela contraria o próprio direito divino. De acordo com a lição da encíclica Immortale Dei que diz o seguinte; “ as sociedades não podem sem crime comporta-se como se Deus absolutamente não existisse”. Mais que respeita-los devem elas “ seguir estritamente as regras e o modo segundo os quais o próprio Deus declarou ser honrado.” O Estado não pode simplesmente permanecer indiferente à autoridade de Deus, para o qual tende todo homem e por consequência toda a sociedade humana.

Segundo ponto, esta indiferença seria altamente prejudicial a uma própria convivência sendo que nossas leis são regidas por uma sociedade onde os pilares dessa sociedade são a moral judaica-cristã até mesmo sendo prejudicial as pessoas dessa sociedade. Não seria possível dar paz e prosperidade a um império prescindindo da religião. Nas palavras do Papa francisco “só a parti de Deus (...) é que a nossa sociedade pode encontra alicerces sólidos e duradouros”.

O QUE ESTA ACONTECENDO COM O ULTIMO SÉCULO?
Sobre isso o ultimo seculo, se formos verificar, está cheio de sistemas filosóficos malucos, guerras violentas e até mesmo campo de concentração, tem muito que ensinar a contemporaneidade se assim posso usar o termo podendo me referir a nossa sociedade atual, ela lembra – para citar uma sentença de um escritor russo Fiódor Dostoiévski – que “se Deus não existisse tudo seria permitido”. Isso lembra que são baldados de esforços para uma construção de uma moralidade “laica” distante de Deus; quando o homem tenta tira-lo como o centro de sua vida e também da sociedade, colocando ate mesmo como medida ultima de todas as coisas a própria dignidade do homem se esvanece.

As sociedades não podem comportar-se como se Deus não existisse. A Igreja condena o indiferentismo religioso e o laicismo do Estado

Referências

http://www.vatican.va/holy_father/francesco/encyclicals/documents/papa-francesco_20130629_enciclica-lumen-fidei_po.html
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Medidas que poderiam diminuir a Criminalidade nos Estados

O mês de Maio de 2015 em Belém do Pará teve um aumento da criminalidade de maneira disparada. Ocorre que o maior conflito está nas medidas que o governo está tomando e as atitudes dos marginais no momento de cometer um delito.

Fato é que o que todos mais querem que ocorra é a diminuição desse índice de violência. Queremos sair e voltar pra casa. Queremos ter a possibilidade de usufruir de bens pelo menos de boa qualidade sem medo que todo um esforço venha por água abaixo. 

Para isso é necessário que todo brasileiro se esforce para alcançar resultados melhores com o governo. Com essa finalidade deixo a opinião de um dos leitores do blog, Sr. Carlos Souza, servidor público:

"A criminalidade vai diminuir a partir do momento em que houver a redução da maioridade penal, uma vez que com 16 anos já é possível retirar carteira de motorista, é possível votar, então por que não seria possível reduzir a idade penal para que o jovem passe a ver que vai ser penalizado e pode ir para a cadeia responder pelos crimes. Ainda acho que a penalização dos pais com medidas alternativas podem mudar essa visão".

Vejam, a redução da menoridade penal para 16 anos não visa somente a superlotação das cadeias. Não é dessa forma que devemos ver. Devemos ser maduros em pensar como reduzir a criminalidade nos Estados e não complicar com todas as coisas que PODEM acontecer. Especular não é a melhor saída.

Vamos todos criar medidas que mudem o Estado. Comece de dentro de casa a mudar essa realidade. 

Mulher no mundo do crime!

"Uma mulher foi presa no município de Castanhal, suspeita de tráfico de drogas e corrupção de menores. Erisvanda Pereira Gomes foi flagrada com entorpecentes na própria residência, localizada na vila do Apeú. A prisão ocorreu após os policiais apreenderem dois adolescentes que faziam a distribuição das drogas na região. Em depoimento, eles confessaram que faziam as entregas utilizando a motocicleta de Erisvanda. Uma equipe de policiais foi até a casa da suspeita, onde encontrou 200 gramas de pasta base de cocaína, uma balança de precisão, sacos plásticos para embalar a droga e uma quantia em dinheiro. Ela esta recolhida na delegacia local, aguardando decisão da Justiça".

Fonte: Diário do Pará Online



As mulheres que por muito tempo foram representadas e representantes da figura pacata, dedicada ao amor romântico e ao lar, se mostraram escondidas ou abertamente incapazes de cometer crimes. Muitas mulheres, o tempo todo controladas até por elas mesmas, se revelam contra um status feminino que lhes fora imposto no decorrer dos séculos, bem como: contra maus-tratos, contra a submissão e também contra a sua capacidade de pensar e agir. Ousaram progredir para viver o próprio desejo, sua verdade, a própria vida de forma que ninguém pudesse se meter.
E é agora que quero destacar a mulher como autora de atos de violência e não ela como sendo a vítima de várias formas de opressão, dominação e agressão por abuso físico, psicológico, social e sexual.
A problemática do tráfico de drogas hoje é crescente, sejam seus autores sociais homens ou mulheres. A entrada feminina no tráfico de drogas se daria de duas formas principais: por meio de namorados/maridos bandidos ou de uma forma mais independente. Neste último caso, embora não se exclua a participação da influência masculina, esta não é fator determinante da entrada e da continuidade no tráfico.
Mulheres não estão sendo comandadas por chefões do tráfico para espalhar drogas, elas também estão atuando em crimes como assaltos e até crimes de homicídio. Dinheiro fácil, ostentação, desestrutura familiar, falta de políticas públicas com vistas as adolescentes podem contribuir para o envolvimento dessas mulheres com o crime.
Quase todos os dias nos jornais, aparece mulheres sendo apreendidas por tráfico de drogas. Destacando-se como abastecedora/distribuidora, traficante, gerente, dona de boca-de-fumo e administradora de caixa/contabilidade. Atualmente merece ser mais bem investigada cientificamente a ocupação, por parte da mulher, de altos escalões do tráfico de drogas, já que a violência feminina encontra-se cada vez mais relacionada ao tráfico e que cresce cada dia.

 Autora: Fabíola Corrêa
               Administradora

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Aquilo que todos querem que ocorra

Vejam essa notícia veiculada no Jornal Diário do Pará:

Assaltante morre baleado no Umarizal

Quarta-Feira, 27/05/2015, 17:39:54 - Atualizado em 27/05/2015, 18:19:46 Ver comentários
Um assaltante morreu e outro foi baleado, mas conseguiu fugir, na tarde desta quarta-feira (27), após um assalto em um estabelecimento na travessa Almirante Wandenkolk, entre a Doca e Boaventura da Silva, no bairro do Umarizal. 
“Testemunhas contam que a dupla estava realizando o assalto, quando passou um carro e percebeu a ação dos bandidos, e disparou os tiros. Não sabemos se são policiais ou não. Em seguida eles foram embora. Um dos assaltantes conseguiu fugir, mesmo baleado. O outro chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu”, detalha o sargento Naldomir, da Polícia Militar.
O corpo do assaltante foi removido pelo Instituto Médico legal (IML). A polícia faz buscas pelo segundo assaltante.
(DOL)
 
O Estado do Pará está dentre os Estados com um alto índice de criminalidade. Em uma semana os jornais não pararam de mostrar reportagens de pessoas que foram vítimas nas mãos de bandidos.
 
Quando surge uma notícia assim temos duas grandes reações:
1- Alívio por ter menos um agente delituoso
2- Indignação pelo ato que esse agente cometeu.

Vejam, quantas vezes pessoas comuns morrem em mãos de bandidos ou então são vítimas desses agentes quando estes levam seus bens que batalharam para conseguir. Para o bandido é obrigação da população andar com bens de excelente qualidade para agrada-los. Para nós, pessoas comuns, temos que andar com coisas que não nos tragam tanto prejuízo por que sabemos o quanto custa cada coisa que conquistamos.

Um confronto como este fez a população vibrar de alegria quando uma pessoa que traz no peito a frieza morre. É verdade, um assaltante quando morre é motivo de alegria para as pessoas comuns. Tudo bem que para a família do bandido é ofensivo demais a morte de um ente. Mas a família desta pessoa não se coloca no lugar de famílias que perderam entes tão queridos por uma pessoa que não tem a menor capacidade de trabalhar justamente e ganhar seus próprios bens.

É mais revoltante perder um trabalhador do que perder um bandido. Todos tem medo de morrer, mas estes seres não tem medo de matar. Quando são colocados em "corredor da morte" viram crianças inocentes que não sabem o que fazem. Por isso a sociedade tem que reagir contra a violência. Reagir e vibrar mesmo quando alguém tão sem estrutura perde sua vida para si mesmo.

Não há quem proteja o trabalhador. Não há lei que reconheça com dignidade o pai de família que morre. O parente que sai de casa e morre vítima de bandidos. Da pessoa que luta tanto para conseguir seus bens e os tem roubados por alguém tão frio. Chega de perder parentes para o crime. Educação não é mais suficiente. Tem muitos agentes delituosos que não tem mais jeito. Nasceram nesse mundo de crimes e não tem como mudar de pensamento.

Temos que lutar pela diminuição da criminalidade. Não é individualmente. Todos juntos.

O que os desenhos podem esconder e passar despercebido aos bons olhos

Uma pergunta você deve estar se fazendo agora, qual a relação da perícia criminal e judicial com os desenhos animados?
 
Você já parou para perceber o recado das músicas infantis e o que os desenhos vem apresentando? Esse vídeo que separei explica bem o que quero passar a vocês. Foi extraído de diversos desenhos e postado no youtube.
 
Qual o cuidado que deve-se ter com as crianças e adolescentes que assistem desenhos?
O Aladim rouba para não passar fome.
As princesas sensualizam e passam a ideia de que há príncipes que aparecerão para realizar todos os sonhos.
Há muita violência, cobiça e instigação aos mais variáveis crimes. Dentre todas as discussões em reduzir a idade penal para 16 anos, em como se diminuir a criminalidade, em o que fazer para ter-se mais segurança na sociedade vem algo muito simples mas cheio de segredos que falta a sociedade ter mais cuidado ao repassar para quem ainda está em fase de aprendizado.
 
Veja o vídeo. Viu? O vídeo mostra alguns detalhes que não são montagens. Existem mesmo. Vamos que uma criança atenta acata aquilo que o desenho passa e começa a imitar. Exemplo- Uma criança assiste o primeiro filme do Aladim. Vê que o personagem rouba, foge, se esconde, admite que rouba, acha bonito e digno roubar. Essa criança vai para escola, dentro de sala de aula pega coisa alheia de um colega de sala e quando é levado a diretoria justifica sua conduta como sendo algo normal que não tem problema em ocorrer.

Deve haver um maior cuidado e participação dos pais sobre aquilo que seus filhos assistem ou acessam. Lembrando que a fase de aprendizado motora é de 01 aos 10 anos. Para os aprendizados fáticos não há uma idade média, em virtude da forma de cada ser humano lidar com os novos fatos. Para isso temos de se valer de muita paciência e atenção para que um erro trazido pelas más influências dos desenhos não se torne real e prejudicial para a vida de uma criança.