sexta-feira, 5 de junho de 2015

O Estado não pode ser indiferente à autoridade de Deus.





A moral judaico cristã e a necessidade de seus valores.

Com o passar dos anos as sociedades atuais assim chamadas de contemporâneas foram se comportando de uma forma que não existisse Deus. Se pararmos para pensar iremos observa que é inegável a importância de se discutir as relações entre estado e igreja por exemplo.
Há quase dois milênios as duas esferas se relacionaram muito bem seja esse relacionamento de modo pacifico ou por modos de conflitos que poderiam durar anos e anos.
No começo da expansão do cristianismo, podemos vê e tomar como exemplo os imperadores romanos perpetraram uma grande e longa perseguição as pessoas que tomassem uma nova religião. Assim dando inicio a grande dificuldade de uma relação boa entre Estado e Igreja. Mais adiante podemos vê na idade media a “questão das investiduras” que assim colocava de um lado o poder de nomeação da igreja em escolher os seus bispos assim dando total liberdade e do outro lado o poder temporal dos reis.
Só depois do então papa Calisto II e o então imperador alemão Henrique V afirmaram um acordo – dando inicio a primeira concordata formal entre o Estado na pessoa de Henrique V e da igreja Papa Calisto II -, assim a controvérsia seria então superada.

PROBLEMÁTICAS.
1.0  AS DIFICULDADES ENFRENTADAS NO SEC.XX
A igreja vem enfrentando dificuldades ao longo desse século, um dos seus grandes inimigos foi o socialismo que na época estava se difundindo muito rápido, então a liberdade da igreja era ameaçada em varias nações; os seus bens eram confiscados as partes significativas do seu patrimônio foram dilapidadas e varias ainda hoje. Ainda temos comunidades cristãs que se escondem em catacumbas. Temos um exemplo na China onde Estado e igreja tem conflitos que saltam aos olhos humanos.
Urge, antes de qualquer coisa, desmascarar uma ideia que se alastra na nossa sociedade quem tem a moral judaico-cristã recorrente; que os religiosos não devem se intrometer na vida publica da sociedade atual ou como opinar em decisões políticas. Com freqüência nós vemos debatedores pretensamente “esclarecidos” todos usam o mesmo argumento que muita das vezes vem defendendo a laicidade do Estado.
E a igreja prefere ficar no seu silencio quando não a própria sujeição ao poder civil. Assim para sustentar esse pensamento, esse argumento eles usam seus pontos-de-vista, atacam com insistência a era medieval.

A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA AS PROBLEMÁTICAS ATUAIS.
Hoje no sec.XXI sabe-se que a historiografia menospreza muito a igreja e a sua influencia com o passar dos dois milênios de existência assim tachando os gloriosos milênios que nos deu os gênios de Agostinho, Anselmo e Tomas de “idade das Trevas” isso tudo foi ideologicamente formado e confeccionado de uma forma que a igreja aparece como opressora até os tempos atuais.

2.0. AS CONTRIBUIÇÕES DA IGREJA CATÓLICA E DA MORAL JUDAICA-CRISTA.  
A contribuição a cerca dos anos foi muito para nossa sociedade, que foi oferecida pela religião cristã, a nossa sociedade civil abrange as  mais diretas áreas da atuação humana. “ Onde quer que a igreja tenha penetrado – notava o Papa Leão XVIII -, assim imediatamente podemos ter notado a diferença, a face das coisas e impregnado os costumes públicos não somente com virtudes desconhecidas, mais ainda sim com uma civilização nova” O atual chefe da igreja católica Papa Francisco ressaltou em uma das suas encíclicas Lumen Fidei nº54 que esta verdade histórica, quando se lembrou que “ graças a fé, compreendemos a dignidade única de cada pessoa, que não era tão evidente no mundo antigo” .

Separando absolutamente as esferas civil e religiosa não é só na pratica, irrealizável já que, da mesma forma, não podemos separar nunca as realidades física e espiritual do homem mas teoricamente isso se torna uma coisa inadmissível.

2.1. POR QUE NÃO A SEPARAÇÃO ?
Primeiro, se houvesse essa separação ,como está ocorrendo, ela contraria o próprio direito divino. De acordo com a lição da encíclica Immortale Dei que diz o seguinte; “ as sociedades não podem sem crime comporta-se como se Deus absolutamente não existisse”. Mais que respeita-los devem elas “ seguir estritamente as regras e o modo segundo os quais o próprio Deus declarou ser honrado.” O Estado não pode simplesmente permanecer indiferente à autoridade de Deus, para o qual tende todo homem e por consequência toda a sociedade humana.

Segundo ponto, esta indiferença seria altamente prejudicial a uma própria convivência sendo que nossas leis são regidas por uma sociedade onde os pilares dessa sociedade são a moral judaica-cristã até mesmo sendo prejudicial as pessoas dessa sociedade. Não seria possível dar paz e prosperidade a um império prescindindo da religião. Nas palavras do Papa francisco “só a parti de Deus (...) é que a nossa sociedade pode encontra alicerces sólidos e duradouros”.

O QUE ESTA ACONTECENDO COM O ULTIMO SÉCULO?
Sobre isso o ultimo seculo, se formos verificar, está cheio de sistemas filosóficos malucos, guerras violentas e até mesmo campo de concentração, tem muito que ensinar a contemporaneidade se assim posso usar o termo podendo me referir a nossa sociedade atual, ela lembra – para citar uma sentença de um escritor russo Fiódor Dostoiévski – que “se Deus não existisse tudo seria permitido”. Isso lembra que são baldados de esforços para uma construção de uma moralidade “laica” distante de Deus; quando o homem tenta tira-lo como o centro de sua vida e também da sociedade, colocando ate mesmo como medida ultima de todas as coisas a própria dignidade do homem se esvanece.

As sociedades não podem comportar-se como se Deus não existisse. A Igreja condena o indiferentismo religioso e o laicismo do Estado

Referências

http://www.vatican.va/holy_father/francesco/encyclicals/documents/papa-francesco_20130629_enciclica-lumen-fidei_po.html
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