"Uma mulher foi presa no município de Castanhal, suspeita de tráfico de drogas e corrupção de menores. Erisvanda Pereira Gomes foi flagrada com entorpecentes na própria residência, localizada na vila do Apeú. A prisão ocorreu após os policiais apreenderem dois adolescentes que faziam a distribuição das drogas na região. Em depoimento, eles confessaram que faziam as entregas utilizando a motocicleta de Erisvanda. Uma equipe de policiais foi até a casa da suspeita, onde encontrou 200 gramas de pasta base de cocaína, uma balança de precisão, sacos plásticos para embalar a droga e uma quantia em dinheiro. Ela esta recolhida na delegacia local, aguardando decisão da Justiça".
Fonte: Diário do Pará Online
As mulheres que por muito tempo foram
representadas e representantes da figura pacata, dedicada ao amor romântico e
ao lar, se mostraram escondidas ou abertamente incapazes de cometer crimes.
Muitas mulheres, o tempo todo controladas até por elas mesmas, se revelam
contra um status feminino que lhes fora imposto no decorrer dos séculos, bem
como: contra maus-tratos, contra a submissão e também contra a sua capacidade de
pensar e agir. Ousaram progredir para viver o próprio desejo, sua verdade, a
própria vida de forma que ninguém pudesse se meter.
E é agora que quero destacar a mulher como
autora de atos de violência e não ela como sendo a vítima de várias formas de
opressão, dominação e agressão por abuso físico, psicológico, social e sexual.
A problemática do tráfico de drogas hoje é
crescente, sejam seus autores sociais homens ou mulheres. A entrada feminina no
tráfico de drogas se daria de duas formas principais: por meio de
namorados/maridos bandidos ou de uma forma mais independente. Neste último
caso, embora não se exclua a participação da influência masculina, esta não é
fator determinante da entrada e da continuidade no tráfico.
Mulheres não estão sendo comandadas por chefões
do tráfico para espalhar drogas, elas também estão atuando em crimes como assaltos
e até crimes de homicídio. Dinheiro fácil, ostentação, desestrutura familiar,
falta de políticas públicas com vistas as adolescentes podem contribuir para o
envolvimento dessas mulheres com o crime.
Quase todos os dias nos jornais, aparece
mulheres sendo apreendidas por tráfico de drogas. Destacando-se como
abastecedora/distribuidora, traficante, gerente, dona de boca-de-fumo e
administradora de caixa/contabilidade. Atualmente merece ser mais bem
investigada cientificamente a ocupação, por parte da mulher, de altos escalões
do tráfico de drogas, já que a violência feminina encontra-se cada vez mais
relacionada ao tráfico e que cresce cada dia.
Autora:
Fabíola Corrêa
Administradora
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